Cristina Amaro
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Desconectar para reconectar: O poder transformador do tempo offline

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Slow life

Desconectar para reconectar: O poder transformador do tempo offline

Desconectar para reconectar: O poder transformador do tempo offline

Por Cristina Amaro

Vivemos tempos de hiperconexão, em que somos bombardeados por informações, mensagens e estímulos a todo instante. A vida online é constante, mas, aos poucos, ela consome a nossa energia mental e emocional, afastando-nos do que realmente importa. No meio desse turbilhão torna-se essencial praticar o “desconectar para reconectar” — um gesto simples que pode devolver-nos a paz interior e o equilíbrio (tão necessários!).

Os momentos offline são vitais porque nos permitem redescobrir quem somos, fortalecer as nossas relações e encontrar serenidade nesta “tempestade digital”.

Hoje deixo-lhe alguns dos benefícios transformadores de quando se permite “desconectar”:

• Redução do stress e da ansiedade
A enxurrada de notificações e informações inunda as nossas cabeças, gerando tensão, inquietude e, até, exaustão. Desligarmo-nos, mesmo que por um breve momento, é um presente para o nosso cérebro. É o espaço que ele precisa para respirar, descansar e nos devolver a clareza e a calma. Uma mente tranquila deixa um coração em paz.

• Aumento da criatividade e produtividade
Ao nos afastarmos das telas damos à nossa mente a oportunidade de se libertar e expandir. É na paz desses intervalos que a criatividade floresce, que as soluções inovadoras surgem e que voltamos a ver o mundo com novas perspetivas. Um cérebro descansado é um terreno fértil para ideias brilhantes.

• Melhora as relações interpessoais
Quando nos desconectamos do digital conectamo-nos de forma mais profunda ao que e a quem está à nossa volta. A atenção plena ao outro, aquele olhar sem distrações, constrói laços mais fortes, mais genuínos. Ao estarmos presentes, não fortalecemos apenas as nossas relações, mas também alimentamos a alma com o que realmente importa: as pessoas que amamos.

Incorporar o tempo offline na nossa rotina não precisa de ser uma tarefa difícil. Pequenos gestos podem fazer toda a diferença, como, por exemplo, delimitar horários para cada tarefa, cumprindo à risca. Além disso, partilhar esses limites com amigos, colegas e família também ajuda a aliviar a pressão de estar sempre “disponível”.

No fundo, desconectar não é rejeitar a tecnologia, mas sim aprender a usá-la com mais consciência, para que possamos viver de maneira mais plena e equilibrada. Ao nos permitirmos ter esses momentos de pausa recarregamos as nossas energias, revigoramos o nosso foco e preparamo-nos melhor para os desafios diários, que tanto exigem de nós.

Desconectar é um ato de autocuidado. Por sua vez, reconectar torna-se um reencontro com o que realmente importa. Só não se esqueça de, entre um e outro, ouvir sempre a voz da sua própria essência.

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