Cristina Amaro
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Slow Life Corporativo: reduzir a velocidade sem deixarmos de ser eficientes

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Slow Life Corporativo: reduzir a velocidade sem deixarmos de ser eficientes

Slow life corporativo: reduzir a velocidade sem deixarmos de ser eficientes

Por Cristina Amaro

Vivemos dias em que tudo pede urgência. Temos de responder já, decidir para ontem, produzir mais, melhor e de forma mais rápida. As agendas enchem-se de reuniões que se atropelam, as notificações nunca param de aparecer e os dias acabam por se confundir com noites, numa correria que nos afasta daquilo que realmente importa.
Mas será que é mesmo assim que queremos viver?

O slow life corporativo não significa trabalhar menos, nem renunciar à ambição. Significa, sim, respeitar o ritmo humano dentro da velocidade das empresas. É perceber que a pausa pode ser tão produtiva quanto a ação, que uma decisão ponderada vale mais do que dez escolhas apressadas e que uma equipa em equilíbrio alcança resultados mais sólidos do que uma equipa em exaustão.

Ser “lento”, neste contexto, é ser profundo. É ter a coragem de respirar antes de responder, em vez de reagir em modo automático. É escolher a reunião certa em vez da agenda cheia. É dar espaço à criatividade, que raramente floresce em terreno árido de pressa.

Quando líderes e empresas abraçam o slow life as relações tornam-se mais autênticas, a confiança cresce, a cooperação fortalece-se. Deixa de ser cada um por si e passa a ser uma comunidade que caminha em conjunto. E é nesse espaço que surge também a inovação, com propósito, consistência e impacto.

O sucesso, afinal, não precisa de ser uma maratona desenfreada. Pode ser um caminho feito de passos firmes e conscientes. Porque crescer de forma sustentável é muito mais valioso do que crescer depressa e esgotado.

No fim do dia, o que levamos connosco não são as tarefas riscadas da lista, nem os e-mails enviados a horas tardias. O que levamos são as conversas que nos marcaram, os projetos que construíram futuro e que nos fizeram crescer. Levamos a forma como vivemos cada momento – com presença, verdade e humanidade.

Talvez esteja na hora de trazermos para dentro das empresas aquilo que já começámos a redescobrir na vida pessoal: que viver devagar não é ficar para trás. É, com todas as certezas, a forma mais bonita e inteligente de avançar.

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