Por Cristina Amaro
Há muito tempo que percebi que as histórias têm um poder que vai muito para além das palavras. São elas que nos unem, que nos fazem sentir, recordar, sonhar. São elas que nos fazem pertencer.
No mundo das marcas – e na vida – vender é necessário, mas não é suficiente. Porque antes de qualquer transação há uma ligação. Antes de qualquer produto há uma emoção. E antes de qualquer compra há uma história que nos tocou.
Ao longo dos anos, aprendi que os produtos podem ser copiados, que os preços podem ser ajustados e que as campanhas podem ser replicadas. Mas a história de uma marca, quando é autêntica, é inimitável.
É essa história que nos faz escolher uma marca em detrimento de outra. É essa história que nos acompanha no coração, muitas vezes sem darmos conta. É essa história que nos faz sentir parte de algo maior.
Não é por acaso que nos emocionamos com anúncios de Natal ou com campanhas publicitárias que contam vidas inteiras em poucos segundos, que nos arrepiamos ao ouvir um qualquer fundador de uma empresa a falar sobre a sua luta, a sua paixão, o seu propósito. Porque, no fundo, todos procuramos o mesmo: sentido.
E contar histórias é isso mesmo. É dar sentido ao que fazemos. É transformar produtos em causas, empresas em propósitos, marcas em pessoas.
No Imagens de Marca desde o início de tudo que não nos limitamos a mostrar marcas. Contamos histórias. As que emocionam, as que inspiram, as que nos fazem acreditar. E é isso que faz com que, semana após semana, nos mantenhamos ligados às pessoas, com verdade e com alma.
Hoje, num mundo saturado de ruído, de vendas agressivas, de fórmulas rápidas, acredito que voltar à essência é urgente. E a essência está nas histórias genuínas. Nas que nascem do coração.
Porque vender por vender cansa. Mas contar histórias transforma.
E é aí que está o verdadeiro poder: não convencer, mas tocar; não empurrar, mas convidar; não vender, mas fazer sentir.
Porque, no fim de tudo, as pessoas podem se esquecer do que lhes dissemos, mas dificilmente se vão esquecer do que as fizemos sentir.
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