Cristina Amaro
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Branding. A diferença entre ter um negócio e uma comunidade

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As marcas

Branding. A diferença entre ter um negócio e uma comunidade

Branding. A diferença entre ter um negócio e uma comunidade

Por Cristina Amaro

Kevin Plank é o fundador e ex-CEO da Under Armour – uma das maiores marcas globais de vestuário e equipamentos desportivos. Plank é conhecido por ter tido uma abordagem inovadora ao mercado da performance desportiva que lhe permitiu transformar uma ideia simples numa empresa milionária. Este visionário empresário norte-americano afirma algo em que acredito profundamente, que “Branding é a diferença entre ter um negócio e uma comunidade.”

Quando em 2017 fundei a Brands Community – que nasceu do Imagens de Marca e pode conhecer melhor aqui – era precisamente esse o propósito, era isso que ambicionava: empoderar pessoas, marcas e empresas. Que juntas fossem mais fortes.

Ter um negócio é importante, mas, tal como Kevin Plank, acredito que criar uma comunidade é o segredo para nos destacarmos num mercado competitivo como o de hoje. Torna-nos mais fortes. E o Branding é a chave para essa transformação. Porque ele vai muito para além do logótipo ou das cores da marca. Transmite propósito, cria conexão e inspira o público.

Deixo-lhe, por isso, alguns pontos para reflexão sobre como o Branding pode ser uma ferramenta transformadora e criadora do verdadeiro sentido de comunidade:

1. Encontre um propósito para a sua marca 

Marcas que constroem comunidades não vendem apenas produtos, mas sim valores e ideias que as pessoas querem apoiar. Para ter esta reposta basta perguntar a si mesmo: “Por que razão a minha marca existe?”.

Escreva uma declaração de propósito clara e impactante. Algo que vá para além do “o quê” e foque no “porquê”. Por exemplo, em vez de dizer “Vendemos roupas desportivas”, diga “Inspiramos pessoas a superar limites através do desporto”.

2. Seja autêntico e consistente

As pessoas conectam-se com o que é real. Não tente ser algo que sua marca não é, nem siga tendências que não estão alinhadas com o seu propósito. Consistência na comunicação fortalece a confiança.

Crie um guia de Branding com os valores, as cores e os princípios da sua marca. Use-o em todos os pontos de contato, como redes sociais, e-mails e atendimento ao cliente.

3. Conte histórias que emocionem

As histórias são uma ferramenta poderosa para criar conexões emocionais. Humanizam a marca e ajudam o público a identificar-se com a mesma.

Partilhe histórias de clientes, dos bastidores da sua equipa ou de como a sua marca nasceu. Por exemplo, mostre como um produto ajudou alguém a superar um desafio ou de que forma a sua empresa contribui para uma causa ou um projeto social.

4. Conecte-se com o seu público 

Comunidade é participação, não apenas consumo. Mais do que oferecer produtos, a marca deve criar espaços de interação e diálogo onde o público se sinta parte integrante. As redes sociais são uma ferramenta poderosa para fortalecer essa conexão.

Por exemplo, crie campanhas que incentivem os clientes à partilha e utilize hashtags personalizados. Promova interações diretas que gerem proximidade, destacando os conteúdos mais criativos ou histórias inspiradoras.

5. Fomente a colaboração através de valores comuns

As comunidades formam-se em torno de um propósito comum. Defina os valores que a sua marca promove e coloque-os em prática de forma consistente.

Por exemplo,se um dos valores é a sustentabilidade, mostre o que a sua marca faz para proteger o meio ambiente. Se é a inovação, partilhe como está a mudar os paradigmas no seu setor.

O Branding é a ponte que liga o negócio ao coração do público. Ao promover a criação de uma comunidade, não só garante clientes mais fiéis, como transforma a sua marca em algo maior: uma força que inspira, cria relações e lidera.

Juntos somos mais fortes.

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