Cristina Amaro
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As TENDÊNCIAS no e-commerce

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As marcas

As TENDÊNCIAS no e-commerce

Se lhe passou despercebido este estudo, mas gosta de estar a par do universo das tendências, sugiro que invista alguns minutos neste texto de Ema Gil Pires, a nossa mais jovem jornalista da redação do Imagens de Marca.

Quais os hábitos atuais dos e-shoppers europeus?

Em Portugal, 9,4% do total de compras são feitas online: esta foi uma das principais conclusões do barómetro e-shopper da DPDgroup, que revela que os artigos mais comprados pelos portugueses estão relacionados com o universo da moda (49%) ou da eletrónica (39%).

Para começar, foi possível inferir que os novos compradores são exigentes. De facto, 15% dos e-shoppers começaram a comprar online há menos de 2 anos e, apesar de este ser um grupo de dimensões reduzidas, configurou-se como um conjunto de indivíduos detentor de expetativas elevadas, que deseja usufruir de uma experiência de compra facilitada. Além disso, estes compradores apresentam uma forte atividade nos media sociais e preocupações acerca da segurança de pagamentos e de dados pessoais, apreciando ainda programas de fidelização e sendo propensos a devolver as suas próprias encomendas.

Neste sentido, o abandono do carrinho de compras e as devoluções foram identificados como comportamentos inerentes ao e-shopping. Enquanto 90% dos e-shoppers analisados no estudo interromperam a sua encomenda a meio do processo, 41% regressaram ao carrinho de compras para concluir a transação. Da mesma forma, as devoluções duplicaram no último ano, de 5% para 10%.

Por outro lado, foi ainda possível concluir que o M-commerce continua a crescer, visto que 46% dos e-shoppers utilizam o smartphone para comprar online. Os smartphones são cada vez mais usados para efetuar compras online, especialmente entre os compradores frequentes e os millennials, que estão também mais ativos que nunca nos media sociais.

Já quando se compra online, a empresa de entregas revela-se da maior importância. 72% dos e-shoppers consideram importante saber, no momento da compra, qual é a empresa de entregas responsável pelo seu pedido. Por isso, o estudo concluiu que dar aos clientes a possibilidade de escolher a empresa de entregas pode facilitar a decisão de compra e criar satisfação.

Além disso, foi possível concluir que o cross-border está a desenvolver-se, na medida em que cerca de 58% dos e-shoppers compraram bens em sites estrangeiros e, entre estes compradores, uma em cada cinco compras online é realizada num site estrangeiro. Por outro lado, daqueles que nunca compraram em sites estrangeiros, cerca de um terço está a ponderar passar a fazê-lo.

De facto, este estudo indica que 27,6% das compras são feitas cross-border, sendo a China o país que mais contribui para esta realidade, com 54% dos e-shoppers a indicarem terem feito pelo menos uma compra em sites do referido país, seguindo-se o Reino Unido (48%) e Espanha (40%). Também as compras efetuadas através de um smartphone se configuram como uma tendência bastante significativa segundo este estudo (54%).

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