Muitas foram as noites, na adolescência, em que me enfiava na cama a escrever. Nunca sabendo ao que ia, entregava-me por completo ao que saía. Permitia-me ser vulnerável, estar disponível e nunca equacionar as palavras que derramava no caderno. Tantas vezes me encontrei através da escrita, como noutras me perdi. Escrever significava deixar a vida …
Quando o pouco se torna muito
Por Cristina Amaro Tenho tido pouco tempo para escrever. Mas tenho saudades de o fazer. A escrita solta. Sem regras nem temas. Sem limites nem datas. É um bálsamo para a minha alma. E tenho sentido falta dele. Desse bálsamo libertador em forma de letras. Vim aqui não só para vos dizer que tenho saudades …