Cristina Amaro
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Um refúgio chamado tecnologia

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As marcas

Um refúgio chamado tecnologia

Esta foi uma notícia que Ema Gil Pires, a mais jovem jornalista da nossa redação, escreveu para o site do Imagens de Marca. E para todos aqueles que não dispensam os seus dispositivos móveis, este pode ser um artigo interessante… Cristina Amaro

75% dos portugueses refugiam-se nos dispositivos móveis quando não querem socializar

Os telemóveis configuram-se como ferramentas essenciais para manter as pessoas em contacto, mas também podem ser uma desculpa para evitar o contacto com aqueles que se encontram em seu redor ou uma forma de distração. Na verdade, um estudo recentemente apresentado pela Kaspersky Lab concluiu que 75% dos portugueses recorre aos seus dispositivos móveis quando querem evitar a interação com outras pessoas.

Três quartos dos inquiridos neste estudo admitiram já ter recorrido a um dispositivo de forma a fingir que estão ocupados quando não estão interessados em conversar com outras pessoas, ao passo que 72% dos mesmos avançaram que recorrem aos seus aparelhos quando não sabem o que fazer numa situação social.

Além disso, 46% dos entrevistados pelo Kaspersky Lab referem que recorrem aos seus smartphones para passar o tempo, havendo 44% de portugueses que os utilizam como meio de distração. Mas este estudo não ficou por aqui: quase um terço (31%) dos inquiridos preferem levar a cabo tarefas como pedir um táxi ou encontrar direções através de uma aplicação ou website, visto considerarem que este é um processo mais fácil do que interagir com alguém.

São todas estas razões que fazem com que um sentimento de pânico surja nos utilizadores quando estes dispositivos deixam de funcionar devidamente. De facto, cerca de um terço dos inquiridos (34%) tem medo de se aborrecer caso não tenha acesso ao seu dispositivo, ao passo que 12% dos portugueses não sabe de que forma conseguirá fingir-se ocupado caso não tenha o seu telemóvel consigo.

“A nossa dependência dos dispositivos conectados impacta-nos de várias formas. Não há dúvida que estar conectado proporciona-nos liberdade e facilita um pouco a vida moderna atual, mas os dispositivos são também uma ajuda vital para ultrapassar aquela situação social inicialmente embaraçosa. Independentemente de qual seja a “muleta” utilizada, é essencial garantir que os dispositivos estão conectados e disponíveis quando são mais necessários”, refere Dmitry Aleshin, vice presidente de Marketing de Produto da Kaspersky Lab.

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