Por Cristina Amaro e Alexandra Delgado Figueiredo
A nossa cabeça não para. Há quanto tempo não param e estão simplesmente em silêncio? Há quanto tempo não se dão a esse luxo?
Desde que começamos o nosso dia até que o acabamos não paramos. Não temos tempo para ter tempo. E tampouco para ouvirmos uma música de que gostamos ou as pessoas que amamos. Não nos damos ao luxo de parar e ouvir. Quanto mais de estar em silêncio…
Há dias nas redes sociais partilhei que às vezes gostava de não ter tantas responsabilidades, tantas coisas a acontecer ao mesmo tempo. Que gostava de parar para me ouvir, para me sentir. Estar em silêncio. Já não sei o que isso é há muito tempo…
Quando trouxe o Slow Life para a minha vida assumi um compromisso inquebrável comigo mesma. Não vou arriscar mais a chegar perto de onde já estive. A saúde é um assunto demasiado sério para não lhe dar a importância devida. Por isso, encarem este post de hoje como desabafo de quem está novamente a precisar de parar (ou um alerta para todos os que como eu têm de aprender a fazê-lo). Acima de tudo, serve para me lembrar a mim mesma – não só hoje como todos os dias – a importância de me permitir sentir. A mim e aos meus.