Por Cristina Amaro
Foram mais as palmas que entoaram no Campo Pequeno quando o Maestro Nuno Sá perguntou quem já repetia a vinda ao concerto de Natal da Lisbon Film Orchestra (LFO) do que aquelas que se fizeram ouvir em resposta a quem estava lá pela primeira vez. Muitas mais! Mas quem se estreou gostou tanto quanto quem repetia. Eu sou das repetentes. E quanto mais vejo mais gosto!
Tenho o privilégio de já ter feito uma ação de comunicação da marca Imagens de Marca com a LFO. Há uns anos convidámos a orquestra a instalar-se na estação de comboios do Rossio e eles deram música a quem por lá passou naquele final de tarde natalício. Já não me recordo com exatidão em que ano foi, mas recordo-me de eu própria ter conduzido os músicos. Mal, claro! Mas não era para ser perfeito. Era para ser divertido. Dar a oportunidade, a cada transeunte, de ser maestro por uns momentos, foi seguramente algo que a todos deixou marca. Como cada concerto conduzido pelo Nuno Sá só pode ser. A sua simpatia, descontração e proximidade com o público faz parte do ADN desta equipa que interpreta os filmes mais marcantes da nossa vida e lhes dá alma.
Adorei regressar ao Campo Pequeno e de me sentar próximo do palco. O suficiente para ver as expressões de felicidade do maestro, em especial quando o público, inesperadamente, começou a cantar os parabéns. Foi para ele o momento. Era o Maestro que fazia 40 anos. Mais de 5 mil vozes se fizeram ouvir na noite que seguramente irá recordar para sempre. Eu estava lá. E gostei de fazer parte. Parabéns, outra vez, Maestro! E parabéns também pelo concerto que foi magnífico!
Registei vários momentos e partilho-os convosco. Para que no próximo ano possam entoar-se, novamente, mais palmas. Sejam as primeiras ou as que se repetem.