Por mais que tentemos explicar e definir tudo o que vai dentro de nós, a verdade é que estamos, aparentemente, mais longe de conseguir as tão desejadas respostas. Não por falta de recursos internos, mas pela capacidade inata que temos de colocar ruído em tudo o que sentimos e desejamos fazer.
Sempre acreditei que há questões que não carecem de ser respondidas. Há questões que só existem para nos fazer refletir e para termos uma perspetiva diferente acerca de algo.
Quantas pessoas limitam a sua vida apenas a uma ou duas perguntas de carácter abstrato? Estará o sentido da vida camuflado em questões meramente existenciais ou no ato de viver o dia a dia de forma livre e responsável perante as nossas escolhas?
Uma pergunta sem resposta pode ser uma perfeita desculpa para nada mudarmos. Agarramo-nos à ideia de que a nossa felicidade depende diretamente da resposta a uma só pergunta. Como se tudo o que fazemos precisasse de uma validação externa. E esperamos muitas vezes sentados na paragem do autocarro, quando estamos a uns meros metros do nosso destino.
Somos muito mais do que as respostas que procuramos. Somos o empenho e o conhecimento que colocamos constantemente no nosso caminho. Embora muitas vezes adormecidos, somos gigantes com a capacidade de pôr em prática a maior das proezas: a de viver cada dia de acordo com os nossos recursos internos.
Assumir a nossa grandeza pode ser assustador. Na realidade, pouco nos preparamos para usufruir de tudo o que temos dentro de nós. Mas viver plenamente é isso mesmo. É aceitar o desafio da libertação e da honestidade internas. É colocar ao nosso serviço e ao serviço dos outros quem realmente somos. Sem tréguas, sem enganos, sem segundas intenções.
A verdadeira procura pode não estar na resposta a questões abstratas, mas no quanto estamos dispostos a realizar para que a vida aconteça nos termos que consideramos ideais.
Em vez de tentar responder a todas as questões, liberte o gigante que tem dentro de si. Em vez de procurar fora a validação, valide-se a si mesmo(a). Em vez de aguardar o momento ideal para agir, aja agora. Em vez de dizer a alguém que o ama amanhã, diga-o hoje.
A resposta que procura já reside dentro de si. Não permita que questões abstratas ou infundadas o(a) façam duvidar de que é capaz. Não esteja sempre a questionar-se. Pense claramente, faça conscientemente, responsabilize-se pelos resultados.
Como forma de o(a) ajudar a eliminar as questões não cruciais e a ativar todos os seus recursos internos fundamentais ao seu desenvolvimento pessoal, sugiro-lhe a leitura do livro “Desperte o Gigante que Há em Si”, de Anthony Robbins.
É um livro que lhe peço que leia calmamente, retirando muitos apontamentos. Dê espaço à sua grandeza, porque afinal ela só precisa que repare nela e que a manifeste.
Não se torne a sua maior dúvida.
Desejo-lhe momentos inspiradores.
Boas leituras.