Ter “jeito” para algo pode ser um bom começo, mas a verdadeira vocação vai além disso, abraçando o desejo profundo de seguir e se destacar numa área ou tema em específico.
Cada vez mais acredito que a vocação vai para além do jeito ou das habilidades naturais de um indivíduo. Envolve uma inclinação ou afinidade por uma determinada atividade, profissão ou área de interesse, mas também está ligada ao propósito, paixão e motivação para seguir esse caminho. Pode ser muitas vezes impulsionada pela satisfação pessoal e pela sensação de realização que alguém encontra ao se envolver em algo que realmente ama e com que se identifica.
Ter vocação não se trata só de um talento inato para algo. Significa que também está disposto a dedicar tempo e esforço para desenvolver e aprimorar essas habilidades. Além disso, pode ser moldada e aprofundada ao longo do tempo através da aprendizagem, experiência e perseverança.
No fundo, ter talento natural ou inclinação para algo é apenas o primeiro passo. Porque para realizarmos verdadeiramente o nosso potencial é necessário concentrarmos a nossa energia, tempo e recursos nos objetivos que pretendemos alcançar. Que é como quem diz: ter foco.
Por isso lhe digo: inclinações e vocações há muitas, mas foco há pouco. E é das coisas mais valiosas que há por aí.
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