Por Cristina Amaro
“What’s love got to do with it?”, perguntava Tina Turner numa das suas muitas músicas que me fazia saltar para as pistas de dança nos anos 80. E perguntava também Steve Farber a Mia Kyricos, uma americana especialista nestas temáticas e nas temáticas de wellness numa entrevista com que me cruzei há dias no YouTube, quando ambos falavam sobre o tema. Mia respondeu o mesmo que eu responderia: tem tudo a ver! E para mim, acreditem, isto é apenas o início de uma longa e nova história na minha vida…
Amor e negócios parece que não foram feitos para casar, mas na verdade têm tudo a ver e está na hora de os juntar. Reparem: o que foi que uniu o mundo quando todos nos assustámos com os primeiros dias de confinamento por causa da pandemia? É importante não nos esquecermos dos momentos mais difíceis que passámos – e ainda estamos e vamos passar – este ano. Eu sou das que defende que só o amor nos une e só o amor nos permite vencer. Porque somente ele nos traz a esperança e a positividade que não podemos perder num momento como este. Mas não só.
Também nas empresas as dificuldades juntam as pessoas. E juntam-nos por amor, com amor. Não temos de ter vergonha disso, aliás, devemos sim fazer o contrário! Agradecer que ele existe. O amor traz esperança e as empresas precisam de esperança para vencerem as barreiras que surgem no caminho.
Tim Vieira dizia, em 2018, numa entrevista ao ECO que “falar de amor em negócios parece uma coisa lamechas, mas é uma vantagem competitiva”. Sim, é! E eu posso materializar isso com algo que conheço bem. O O Imagens de Marca. O programa que criei há 20 anos, que levou 3 anos para nascer, e que conta com 17 de produção independente (a pouco mais de 1 mês de fazer também 17 anos de emissões na SIC Notícias) é o exemplo vivo disso mesmo. Com tantas dificuldades (que só quem está próximo de nós as conhece) somente o amor explica o seu sucesso.
É o amor que me move e que move quem comigo trabalha todos os dias. É o amor que me leva a cuidar das minhas pessoas e que me faz ter vontade de lhes proporcionar um bom ambiente de trabalho, que me leva a perguntar o que eles mais gostam de fazer para que se encontrem a eles próprios; é o amor que nos traz confiança. E que mais pode uma empresa desejar do que ganhar a confiança dos seus colaboradores e dos seus clientes?
O amor é uma vantagem competitiva sim. É o super-poder da positividade! E é ele que me leva a estrear já em Janeiro uma nova série no Empower Brands Channel: Chief Love Officer. Esteve para se chamar Love&Business, e eu cheguei a escrever sobre isso, mas o meu realizador encantou-se com o CLO (que diz ser “a minha cara”) e decidimos mudar.
O amor já vivia na nossa casa, mas agora ganha ainda mais espaço e vai sair da nossa porta para inspirar todos os que acreditam que o novo ROI (return on investment) é, na verdade, a reciprocidade do amor que entregamos quando cuidamos dos outros.
Levar o tema “amor” para dentro das organizações requer coragem. Mas é urgente e necessário. O nosso primeiro episódio do Chief Love Officer é precisamente com uma médica que defende o amor enquanto elemento criativo, desbloqueador e libertador. A Dra Minnie Freudenthal, minha médica desde 1997, vai inspirar-nos numa viagem ao mundo das emoções e deixar dicas a quem lidera empresas de coração frio.
Está na hora de mudar e de trazer o que temos de mais importante na vida para a nossa vida profissional. E este é o momento de o fazermos. Este é o momento de mudarmos discursos e comportamentos. A pandemia é a nossa maior oportunidade!
Da minha parte prometo muitas novidades nesta matéria. A nova série, que terá também espaço no Imagens de Marca, é apenas um dos projetos mas há mais e em breve irei falar deles. Estou feliz com esta estreia que marca os 17 anos de emissões do Imagens de Marca, na SIC Notícias, dentro de pouco mais de 1 mês. E tenho a certeza de que iremos contribuir para esta ideia de virmos a ter o amor como o novo capítulo do well-being. Não só na nossa vida pessoal mas também na vida das organizações.
Que este projeto se junte à nossa comunidade e que juntos, consigo, possamos fazer nascer uma espécie de uma “Love Community” para nos apoiarmos mais uns aos outros e podermos ir mais longe, fazer mais negócios e termos empresas mais felizes e muito mais geradoras de riqueza. Afinal, esse deve ser o maior dos propósitos.
Amor é a força maior para valorizar recursos humanos, gerir negócios e fortalecer as marcas e empresas.