Por Cristina Amaro, CEO da The Empower Brands House, fundadora e presidente da Brands Community
Numa altura em que se fala cada vez mais da importância da competitividade e da excelência, torna-se evidente o peso que a especialização e skills dos colaboradores, sobretudo dos gestores, imprime no mercado empresarial. E é por isso que importa falar da relevância que a formação executiva tem no sucesso das marcas.
Criada com foco no desenvolvimento de competências de gestão, de liderança e de branding, a educação executivasignifica, logo à partida, uma formação mais imersiva e direcionada que segue as tendências de mercado. Ora, num mundo cada vez mais global e digital, novas e diferentes exigências se impõem aos líderes, aos gestores e a todos os que ambicionam uma carreira. A especialização é uma vantagem competitiva – apimentada por uma certa dose de criatividade, diria eu que levo na bagagem várias décadas na área do branding e da liderança.
Ferramentas como a otimização do tempo; a motivação pessoal e a capacidade de o transmitir às equipas; a elaboração de apresentações mais eficientes, são apenas algumas das vantagens. Mas a formação executiva vai mais além ao cerne da questão, num modelo que, ao conhecimento académico e à experiência do saber fazer,soma a atualização estratégica em linha com as tendências e as melhores práticas do mercado.
A pessoa reforçará as suas competências, o que lhe permitirá entrar ou prosperar no mercado de trabalho graças à especificidade empresarial da formação em contraponto com a mais tradicional; do conhecimento estratégico; da capacitação prática e da atualização profissional; da vantagem competitiva, facilitadora da progressão na carreira; do aumento da produtividade; do reforço da relação com o mundo do branding edesenvolvimento das competências práticas e especializadas; o aporte da internacionalização das estratégias empresariais; da inovação e criatividade; da aprendizagem de conteúdos adaptados à evolução do mercado de trabalho.
Para as organizações, assume também um papel na melhoria da competitividade, através da motivação intrínseca dos colaboradores; o estímulo da cultura de aprendizagem; skills baseados nos objetivos estratégicos daorganização; otimização dos interesses organizacionais e individuais; como fator diferenciador na gestão e retenção de colaboradores. E ainda o desenvolvimento das práticas de responsabilidade social da empresa, tema cada vez mais na mira da escolha dos consumidores.
Olhemos para os dados disponibilizados pela Pordata: com números que mostram avanços e recuos – e o ano de 2007 a revelar o melhor resultado com 5.729 especializações -, os anos de 2019 para 2021, revelam-nos um tímido aumento de 3.289 para 3.496, respetivamente, em todo o caso a mostrarem uma tendência positiva. Num mundo em constante mudança e sujeito a desafios é a hora de marcas e pessoas olharem para a formação executiva como ponte para o desenvolvimento estratégico. Colaboradores mais felizes e capacitados significam empresas mais bem-sucedidas. E a economia sai a ganhar.