Por Cristina Amaro
Ouvi cada som de despedida entre colegas. Ouvi cada som de desligar dos computadores, de descer os estores da House, de fechar as portas…ouvi todos a sair. E eu fui ficando. Não me apetecia ir embora. Não me apetecia ir para casa.
Mas fui. Fomos todos. Como devia ser. Como todos – ou pelos menos todos os que podem – deviam ir. Fomos para casa para nos protegermos. Para protegermos os nossos. Para nos protegermos uns aos outros.
Nunca foi tão importante a união. Nunca foi tão importante darmos as mãos, mesmo quando nos pedem para as separarmos. Nunca as mãos foram tão importantes para todos. É, na verdade, na mão de cada um de nós que está o nosso futuro. É na mão de cada um de nós que está o sorriso dos nossos filhos. É nas mãos que está a esperança.
Dizia-me há dias uma amiga: “éramos tão felizes e não sabíamos…”. Tão verdade. Não sabíamos o quão valiosa é a liberdade. O quão valiosa é a presença. O quão valioso é um abraço, um beijo, o toque…o simples estar.
Não gosto de dramatizar e não estou a dramatizar a nossa ida para casa. Como poderia se estou a cuidar de mim, de nós?! Mas confesso que este desligar de luzes me apertou o coração. Este silêncio de vazio me fez olhar para trás.
Tantas histórias se escondem nestas paredes. Tantas histórias guardamos na nossa casa. Tão felizes que somos aqui. Tão feliz é a nossa empresa. E tão frágeis somos todos.
Éramos tão felizes e não sabíamos. Mas sabemos que queremos voltar a ser. Sabemos que queremos voltar mais fortes e ainda com mais capacidade. Sabemos hoje que ser feliz é feito das coisas mais simples. De um toque, de uma mão.
Estamos a fazer a nossa parte para sermos mais felizes amanhã. De novo. Juntos. Todos na mesma casa. Por agora, tornamos isto mais leve e brincamos com a ideia da nossa House se ter tornado uma multinacional, com sede em Barcarena e escritórios espalhados pelo país e pelo mundo. Cada um de nós nas suas casas. Cada um de nós a transformar o seu espaço mais privado num local de trabalho.
É assim que estamos, num misto de alegria e tristeza. De incerteza. Sobretudo, de união. Cada um na sua casa. Cada um no seu escritório. A trabalhar no presente e a projetar o futuro. Com esperança e a alegria possível. Porque afinal não vale desistir e no fim de tudo isto vamos ser ainda melhores.
Obrigada, equipa, por estarmos sempre unidos nos bons e nos maus momentos. Obrigada aos que seguem o nosso trabalho. Prometemos continuar a dar-vos mais histórias inspiradoras. Em Slow journalism. Em slow life.
Vamos ser mais fortes e voltamos já. Para sermos ainda mais felizes do que éramos…
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