Existem maneiras de viver. Há quem arrisque e salte para o “ringue” e há quem prefira ver a vida sentado confortavelmente. Estes últimos são os críticos, aqueles que julgam sem mostrar a cara. Embora seja verdade que acreditamos conhecer as pessoas durante os acontecimentos do dia a dia, um conhecimento real, autêntico e profundo é revelado diante do seu comportamento nos desafios e nas adversidades. A dignidade interior – o segredo de muitos que admiramos – é o que nos faz saltar para o “ringue”, lutar e enfrentar qualquer desafio de cabeça erguida. Com hombridade, coragem e brio. Há quem nasça com esta força e seja capaz de manter a compostura naturalmente face a desafios importantes; outros cuja fé os mantém de pé e aqueles que são definidos pela resiliência, determinação e vontade de poder.
A dignidade interior é conquistada e eleva-nos a planos em que os elementos da nossa vida tomam outra perspectiva e outro caminho. Embora todos tenhamos uma dose de dignidade, ela deve ser exercida nos momentos em que a nossa existência é confortável para que a possamos agarrar quando a vida nos atira para o ringue sem avisar e temos de viver situações em que o stress, decepção, desapontamento ou doença nos abalam.
Dignidade não é algo que se vista e tire. Vive-se! Por isso, convém procurar o silêncio e a auto-reflexão, pois o contato com o nosso interior permitirá criar uma rotina que fortaleça o espírito. E lembremo-nos de que não é o homem crítico que importa. O crédito vai para a pessoa que está no “ringue”, a que ousou arriscar-se com todas as suas forças e é isso que o torna digno aos olhos do mundo e de si mesmo. “