Cristina Amaro
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De que forma a medicina tradicional e a holística se complementam?

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Slow life

De que forma a medicina tradicional e a holística se complementam?

De que forma a medicina tradicional e a alternativa se complementam?

Por Cristina Amaro e Alexandra Delgado Figueiredo

Cada vez mais as pessoas estão conscientes acerca da importância de olhar para a saúde com uma abordagem mais holística para conseguirem alcançar o bem-estar. Segundo o paradigma holístico, a saúde apresenta-se como algo mais global. A doença aqui tem um caráter multifatorial e o próprio tratamento deve contribuir para o equilíbrio do corpo e do espírito. Esta é também uma tendência emergente na medicina moderna. 

A medicina tradicional foi criada para tratar doenças mais “extremas”. Mas, e apesar de cada vez mais existirem avanços nesta área, esta medicina tem-se demonstrado insuficiente ao longo do tempo e envolve, várias vezes, algumas contradições. E foi exatamente por essa razão que surgiu esta nova forma de ver a saúde com a medicina holística. Isto significa ver um ser como uma entidade integrada e não como partes que constituem um só.

O todo faz e as partes. E o todo tem de estar bem. E, muitas vezes, não temos nenhuma doença mas não estamos bem. E isso pode ser o reflexo de um estilo de vida pouco saudável. Devemos aprender a ter uma dieta equilibrada, fazer exercício, seja ele qual for, e reduzir a exposição a toxinas que possam ser prejudiciais.

Olhar para esta nova forma de ver a medicina pode ajudar a controlar uma série de problemas de saúde que hoje afetam a população.

A saúde não pode ser vista só como a ausência de doença, mas sim como um equilíbrio entre os diferentes sistemas: físico, emocional e espiritual. E o desequilíbrio entre estes sistemas pode causar doenças. Nesse sentido, o tratamento da medicina holística passa por fortalecer o nosso organismo para evitar possíveis doenças.

No fundo, devemos olhar para a medicina tradicional e para a medicina holística como duas realidades que se complementam: a primeira intervém em situações extremas, enquanto que a segunda faz uma espécie de manutenção e atua essencialmente na prevenção, promovendo sempre um estilo de vida equilibrado.

Os sistemas de cura ancestral, como, por exemplo, a macrobiótica, a ayurveda e a medicina tradicional chinesa, podem desempenhar um papel fundamental na prevenção e na manutenção da saúde pública.

Todas as abordagens da medicina natural veem os tratamentos como algo não invasivo e acreditam que o corpo procura a própria cura. Elas têm-se revelado eficientes, sempre como complemento à medicina convencional, e ajudam na melhoria da qualidade de vida, em pessoas com fibromialgia, distúrbios do sono, diabetes tipo II, ansiedade, depressão, desequilíbrios hormonais, entre tantos outros problemas.

Cada vez mais, as pessoas estão conscientes da importância desta abordagem mais natural e global para alcançar o bem-estar e acabam mesmo por experimentar, o que, naturalmente, também alivia o sistema nacional de saúde.

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