Cristina Amaro
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Ao encontro de NÓS próprios

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A vida

Ao encontro de NÓS próprios

Sempre gostei de cuidar de mim. Embora, variadíssimas vezes, me fizesse de esquecida. E cuidar de nós não quer dizer necessariamente – e só – cuidarmos da nossa beleza. Cuidar de nós é encontrarmo-nos. Estarmos em equilíbrio – físico e mental. 

Cuidar de nós deve e tem de ser sempre uma prioridade. Não é uma questão de egoísmo. É antes uma questão de sobrevivência. Se estivermos bem conseguimos dar ainda mais e melhor de nós aos outros. Tenho vindo aos poucos a assimilar tudo o que agora vos escrevo. Porque nem sempre é fácil fazê-lo. 

Na correria que é o dia a dia, nos prazos que temos de cumprir, nas prioridades que muitas vezes estão todas trocadas, temos de nos encontrar mais vezes. Parar é o termo certo. (Perdoem-me, é que só há pouco tempo é que esta palavra consta no meu dicionário.)

Outra coisa importante de perceber e, acima de tudo, interiorizar é que não conseguimos ser as melhores pessoas em tudo aquilo que fazemos. Há muitos momentos em que vamos falhar, cair, fracassar. E o segredo – nesses momentos e sempre – é encarar a queda como um impulso. E seguir.

Só agora, depois de tantos anos e de tantos sinais, é que valorizei a saúde da minha mente, do meu corpo e do meu espírito. Só agora é que interiorizei a sério que tudo tem de estar em equilíbrio para que o nosso EU não adoeça. Temos que aprender a cuidar de quem cuida. Que é como quem diz, aprender a cuidar de nós. Não posso dar o que não recebo. Do mesmo modo que quando dou, todas as vezes que não estou bem, tenho de me lembrar que a qualidade desse gesto pode ser comprometida. E eu não quero isso. Alguém quer?

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