Por Cristina Amaro e Alexandra Delgado Figueiredo
A marca pessoal tornou-se num fator fundamental para uma carreira, seja em que área e momento da carreira for. É também um meio que nos permite atingir aquilo que efetivamente queremos: os nossos objetivos. É, além disso, aquilo que nos dá credibilidade e nos permite transmitir o mais importante de tudo: a confiança.
Quando pensamos em criar a nossa própria marca pessoal há questões que devem, inevitavelmente, surgir – “o que me distingue de todos os outros?”; “o que é que a minha marca pessoal traz de novo ao mercado?”; “por que razão alguém me deve escolher a mim ao invés do meu colega do lado?”; “terei eu algo relevante e diferenciador para oferecer?”.
Construir uma carreira e, claro está, a nossa própria marca pessoal é saber criar e gerir aquilo em que acreditamos. É escolher um caminho, um propósito. Seguir uma verdade. A nossa.
Também há que escolher os canais para vender a nossa marca e que tipo de abordagem se deve escolher para cada um. Neste ponto, as redes sociais ganharam um poder gigante em qualquer que seja a área. Todas as vezes que decidimos apresentar a nossa marca ao mercado, devemos pensar de que forma é que queremos que a nossa marca seja vista.
Acima de tudo, é importante que a nossa marca passe a verdade que é, no fundo, aquilo que nos vai permitir ter sucesso ou não. Mais: é muito importante conhecermo-nos a nós mesmos bem como as nossas competências. Saber usar as técnicas de comunicação a nosso favor e escolher a melhor forma de impactar o outro.
Numa altura em que tudo evolui, cada vez mais se torna imperativo estudar o mercado para onde nos queremos dirigir, que mais valia é que representamos para esse mercado e ter sempre muito bem definido quem é o “meu” público-alvo e onde quero chegar.
O segredo está – como em quase tudo na vida – em saber dosear cada coisa. Em saber quais as redes sociais onde devo estar, que tipo de conteúdos devo ou não partilhar, que tipo de pessoas devo ou não seguir.
Por fim, mas não menos importante, é crucial escolher os momentos em que a marca deve ou não aparecer e de que forma se pode fundir com outras, acrescentando-lhe assim mais valor.
Uma história verdadeira, coerente e bem contada resulta sempre. Se nos soubermos apropriar sempre bem dela podemos sim ser a marca que sempre idealizámos.